Amada as tuas grandezas se estendem em sangue jorrado Os teus belos olhos dissipam o mal deturpado Discorrem por livres, não sofrem declives Na plena existência em ter a verdade O amor é regente da simplicidade Outrora foi vista a plena saudade De tempos de morte e de crueldade São fracos guerreiros que sobreviveram São homens formados que não pereceram Lutaram por terra e esta enterrou A cada matança dois corpos cobrou Amada a tua beleza é pura e imaculada Percebes as atrocidades já realizadas Me livre das falas Apague as falhas Tu és a água que tiram de mim Sou poço fundo que nunca tem fim Venha agora me veja chegar Véu cobre alma a se desnudar Tu és a água que tiram de mim Sou poço fundo que nunca tem fim Venha agora me veja chegar Meu véu cobre alma a se desnudar