Não tem um dia sem montar um pingo Não tem domingo que eu não tome um trago Não tem sorriso de prenda faceira Que de primeira não ganhe um afago Eu fui criado lá pelo galpão Com o chimarrão sendo o primeiro gole E as campereadas pelas invernadas Alegram os olhos de quem tá no trole Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato ♪ Este é o sentimento Da cordeona do meu compadre Varguinhas ♪ Quando eu preciso dá um tiro de laço Boleio o braço e a armada dá o pealo E numa doma de corcoveá a alma Mantenho a calma que só tem os galo Quem faz da lida de campo brincando Vai orgulhando o pago e a querência Berro de touro e um bagual relincho Não tem corincho que dobre esta essência Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato ♪ Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato Já vem no sangue, já vem no sangue Já vem no sangue a tradição de um guapo Eu sou Rio Grande, eu sou Rio Grande Eu sou Rio Grande pinte o meu retrato