Sombreiro grande, barba aparada Bombacha larga, cruzo a cancela pra o corredor Poncho encarnado montando a anca Firmando a estampa de um cruzador Sapo de prata redobra o brilho Deste ruzilho marca de flor A lua grande clareando a estrada Alma embalando um sonho carancho Boca da noite e a tarde se atoram Descalço a espora de frente ao rancho Quem é de campo entende do feitiço e traz por vício Cortar caminho, campear carinho nas querendonas Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta E firma dança no contraponto de uma cordeona Quem é de campo entende o feitiço e traz por vício Cortar caminho, campear carinho nas querendonas Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta E firma dança no contraponto de uma cordeona ♪ Quem faz do basto arma de lida Sabe que a vida lhe guarda pouco, quase nada Aquebranta as dores desta sina estradeira Quando a botoneira rasga madrugadas Aquebranta as dores desta sina estradeira Quando a botoneira rasga madrugadas Acerta o passo e tranca o pé nesta vaneira Levanta a poeira nos quatro cantos da sala A gaita velha num trancão afronteirado Quando sai pro colorado me encarde as franjas do pala Quem é de campo entende o feitiço e traz por vício Cortar caminho campear carinho nas querendonas Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta E firma dança no contraponto de uma cordeona Quem é de campo entende tem o feitiço e traz por vício Cortar caminho, campear carinho nas querendonas Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta E firma dança no contraponto de uma cordeona