É o criado em galão, companheirada Nasci na pampa azulada e da minha terra sou peão Estampa de índio campeiro que foi criado em galpão Gosto do cheiro do campo e do sabor do chimarrão E de dobrar boi brabo a pealo nos dias de marcação Com vocês! Gosto de (fazer um potro se cortar na minha chilena) (Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena) bonito (Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena) No ritmo da canção, nas palmas, gaúchada! Meu sistema de gaúcho é mais ou menos assim Uso um tirador de pardo arrastando no capim Uso uma bombacha larga com feitio do melhor pano E um trinta ao correr da perna com palmo e meio de cano Vamo' Porto Alegre! Gosto de (fazer um potro se cortar na minha chilena) (Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena) Pra sentir o sopro do vento (me esparramando a melena) Crinudo que sacode arreio engancho só na paleta Pois as esporas que eu uso tem veneno na roseta Tenho um preparo de doma trançado com perfeição Pra fazer qualquer ventena saber quem é este peão Vamo' lá! Gosto de (fazer um potro se cortar na minha chilena) Pra sentir o sopro do vento (me esparramando a melena) Pra quê? (Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena) Esse é o povo gaúcho que nós gostamos e amamos de coração Vamo' dividir essa dança aí, companheirada! O dia em que eu não puder aguentar mais o repuxo Como é que é? (Talvez o rio grande diga lá se foi mais um gaúcho) Mas enquanto eu tiver força laço, domo e tranço ferro E daí? (E na invernada do mundo mais um rodeio eu encerro) Vamo' junto! Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilena Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena Como é que é? (Pra sentir o sopro do vento) me esparramando a melena