Permisso, paysano!
Que eu venho judiado
O sol na moleira
A vida campeira
Batendo os costado
Permisso, paysano!
Pra um mate cevado
Que eu ando na estrada
Com a vida encilhada
Tocando os cavalos
Sou da fronteira
Me pilcho a capricho
A potrada é de lei
Da lida que eu sei
Aperto o serviço
Meio gente, meio bicho
Ninguém me maneia
Loco das idéia
Sou duro de queixo
Um trago de canha
Os amigos de fé
O pinho afinado
Tocando milongas
E algum chamamé
Com a alma gaúcha
E um sonho dos bueno
Eu guardo a querência
E vida anda braba
E só mete a cara
Quem tem a vivência
Ah livramento me espera
Num finzito de tarde
Um olhar de saudade
A mirar da janela
Lá onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
Ah livramento me espera
Num finzito de tarde
Um olhar de saudade
A mirar da janela
Lá onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
♪
Sou da fronteira
Me pilcho a capricho
A potrada é de lei
Da lida que eu sei
Aperto o serviço
Meio gente, tipo bicho
Ninguém me maneia
Loco das idéia
Sou duro de queixo
Um traquito de canha
Os amigos de fé
O pinho afinado
Tocando milongas
E algum chamamé
Com a alma gaúcha
E um sonho dos bueno
Eu guardo a querência
E vida anda braba
E só mete a cara
Quem tem a vivência
Ah livramento me espera
Num finzito de tarde
Um olhar de saudade
A mirar da janela
Lá onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
Ah livramento me espera
Num finzito de tarde
Um olhar de saudade
A mirar da janela
Lá onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
Na ânsia do abraço
Eu apresso o passo
Pra matear com ela
♪
Permisso, paysano!