Foi o Tempo Foi o tempo que a tristeza era demais, Foi o tempo em que a dor doía muito mais No porão do navio não existe sorte Banjo e frio, esperar mensageiros da morte Vi crianças arrancadas de suas mães Vi a dor separar dentro por esse porão Cafezais e canaviais vou-me escravizar E a Senzala, é o lugar onde eu vou morar Na janela, casa grande eu vejo sinhá E as correntes dos grilhões quero rebentar Pro quilombo, vou fugir pra me libertar Mas também, o guerreiros vão-se organizar Lá criaram uma luta que pode matar Capoeira, nossa arma pra contra-atacar E as historias, olha não para por ai Ocorreram muitas mortes ate chegar aqui Invadimos a cidade, e o sangue jorrou E a princesa, pressionada foi quem assinou.