E se eu imaginar pra nós Os pássaros na estrada O canto vai guiando invés Do som do canteiro de obras A vida viva do que é E não porque que precisa Você renasce um índio nu Ou índia se quiser É como delirar, mas justo assim nós vamos concordar Então que acordo há? Quem financia e quem financiar? Se a vista for de folha e pau Sem dono, grade ou norte Na sorte do trabalho e não Do ter que trabalhar E de tanto orientar o mês Ele nos desse a pista O tempo vai passando e só O que resta é rir de nós É como delirar, mas justo assim nós vamos concordar Então que acordo há? Quem financia e quem financiar? Não há o que conversar, ninguém obriga e nem vai lhe dizer A quem se recorrer, se é tão delírio voto enlouquecer