Quando o processo mental se espalha na colmeia do juízo Eu desconheço quem afugente a ideia que está no pensamento Eu mesmo só me contento depois que estou saciado E assim são todos os seres Que tem dever e haveres com este mundo intrincado Hoje eu daria tudo só para ter o direito de dizer Pra todo o mundo que penso a teu respeito Meu desejo é te agarrar Com as minhas mãos te apertar até te ver dominada Pra pagares com castigo, o que fizeste comigo, durante a noite passada A noite, apesar de quente era calma E eu estava descansando em minha cama quando alguém se aproximava E esse alguém eras tu Roçaste o teu corpo nu no meu que estava despido Me cheiraste, me mordeste de tal forma me envolveste que estou esmorecido Ainda não satisfeita, deixaste nos meus lençóis As incontestáveis provas do que houve entre nós Sem o mínimo pudor, manchaste o meu cobertor com tua sede voraz; E saístes manhosamente Pra talvez noutro ambiente mostrar do que és capaz Planejaste muito bem a forma de me envolver Cantastes no meu ouvido me fazendo adormecer De manhã quando acordei toda a casa vasculhei Na ânsia de te encontrar, mas confesso foi em vão Só os vestígios no chão foi possível constatar Hoje a noite em minha cama espero te encontrar Vamos ter uma conversa, não sei se tu vais gostar Vou olhar na tua cara pra saber o porque da tara, que tu tens pra perturbar Vou arrochar teu pescoço até tu cantares grosso ou até nem mais cantar Toda parte e o teu corpo será por minha mão comprimido Só assim receberás o castigo merecido Invasora desalmada, perturbadora, tarada, insaciável e vulgar Magricela sem futuro, sanguessuga do escuro, tu hoje vai me pagar Não haverá parte alguma do teu corpo ou região Onde todos os meus dedos a noite não passarão Só largarei quando eu vir teu sangue quente a sair de teu corpo dama imunda Só assim me vingarei, de ti e do que passei Muriçoca vagaunda