Eis a tal questão sempre a perseguir, Passa a frente então todo o reagir. E o tolo continua a rodar Cornucópia tal de um novo pensar E eu no embalo vou... Rumo ao limiar Inefável ser posto a me guiar Passos êbrios vem tilintar o sonho Que não se sonhou transcendeu-se em risos... Retornou-se então ao maldito spleen Ordinária voz que sucede a mim Fortaleza rija de convicções Sucessivos véus - novas emoções E a dança segue sem restrição Bailam sentinelas em ebulição Sonda o fim, e deixa pra trás o meio... O que começou torna um dia a ser... Beira a solidão, por sob o persistir Goza em imensidão, além do meu sorrir Por urros, sussurros, vertigens, entorpes Cultivo do lodo; Escravos, escarros, vassalos, pastagens Delírios em fogo.