Vem cá duende maluco, fajuto, pinguço, Me dá um golinho dessa tua pinga, Que eu quero de vez no teu mundo entrar. Toda vez que a gente tromba, tu só me embroma, Me mostra e embaça, mas agora é sério, Que eu quero de vez pra nunca mais voltar. O minha princesa da terra, vê se recupera, O juízo e manera dessa tua ânsia De sair correndo de todo lugar. Sei que teu povo é bizarro e viajam errado, Só vêm teu lado, e se esquecem de todos e tudo Que de perto estão do seu lar... Deixa que faz, acontecer, e vai bater, é ver pra crer, Bem perto estás... Bem vindo ao mundo onde se pode sonhar... Cinderelas esquecidas... Historinhas de heróis Eu poeta sem a musa... Inaudita a minha voz... Lindos vales escarlates, borboletas de cristal Eu nem lembro mais o meu nome, nem o seu... To viajando nessa onda - Racha Crânio Chapeludo, de boi brabo... Vejo tudo que não vês SOMOS OS OVOS DA GALINHA QUE FUGIU! Cadê o duende que não deixa eu ir embora? Que doidera, passa a bola... Quantas cores podem ter? SOMOS OS OVOS DA GALINHA QUE FUGIU! Mas tudo passa e volta a ser... Chovem musicas e pensamentos, E o meu tesouro já não é mais meu. Brotam raios, paixões soberbas - Novas descobertas. Luz apareceu... Nunca para e só me destrava - deixa arrombada - Luz apareceu... Dá licença, deixa o delírio fluir livremente, Luz pareceu...