Escravos estudados que escrevem editoriais
Submissos competentes julgam e ganham sobre o caos
Esquecem que a mentira é curta e o universo é mais
Escravos produtivos vangloriam por não descansar
Submissos elegantes admitiram o senhor capaz
Com o discurso de merecimento perdem a própria voz
Por que eu não posso descansar?
Por que só querem me enganar?
Por que eu não posso mais errar?
Por que eles não querem me libertar?
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Escravos pensantes e o barulho dos seus metais
Submissos decentes, tão acima com suas morais
Com a loucura inconsciente só querem manter seu lugar
Escravos seletivos comem no Jamile e no Sal
Submissos corajosos entre muros bradam pra matar
Defendem que lá fora a liberdade coletiva é má
Por que eu não posso descansar?
Por que só querem me enganar?
Por que eu não posso mais errar?
Por que eles não querem me libertar?
Por que eu não posso descansar?
Por que só querem me enganar?
Por que eu não posso mais errar?
Por que eles não querem me libertar?