Kishore Kumar Hits

Arit - Primeiro & Último Capítulo lyrics

Artist: Arit

album: Do Pó ao Que Pode Ser Milagre


Ando as escuras, sou obra do invisível
Álgebra e algoritmos, física
Nomes e suas origens
Como fatos que assustam
Um pouco apagados
Mais fatos que assustam
Nomenclatura e o descobrir da identidade
Atual contexto brusco
É tudo mais claro-turvo
Fruto da vida noturna
Te quero perto taciturna
Tempos frios as leves plumas
Seus pelos e o desenho pubiano
Enquanto me saboto desencanto
Acaso a bela ordem dos planetas
Emolduro colagem nas paredes
Emolduro o volátil triste homem
Não seguro das certezas do interno
Nasci na data que mudei meu nome
Me tornei duplo Arit, Thiago
Um decifra as dores do outro
Estou leve porem carregado
Confuso a acontecimentos próximos
A soma de dois seres resultado
Indivisível e degradável
Biomecânica falível, fato insubstituível
Me entreguei ao inevitável
A teoria de um cômodo bagunçado
Único compartimento
Perímetro de um só alcance
O primeiro e último capítulo
Primeiro e último capítulo
Como um rio que corre sem descanso
Nada mais será o que já foi
A deriva eu não paro
Não paro não
A deriva eu não paro
Não
Não que o vento sopre
Que o vento sopre
Não me derrubará
Indiferente ao destino
Calendário úmido tal garoa fina
Cai do céu, agulhas de vinil
Cabelos em chamas
Aos berros chutando pedras
Não verás cinzas
Passo a passo de formiga
O quarto é escuro e eu sozinho
Esperando o sol nascer
Porque dormir é um crime
A pergunta: o que é isso?
As luzes se apagam e poucos brilham
Pois, tudo é questão de ritmo
Possível
Frequência cardíaca
A beira do mar como um rosto na areia
Água que perde-se
Não repousa
Dos galhos a minha face despenca e germina
Pois, o labirinto é de espinhos e o chão é falso
Há o deserto atravessado pelo enigma do Oasis
Mas e se a pele não cede e os olhos têm sede?
Quem não se perde não entendeu o princípio
Não arranco asas nem espero criar raízes
Ergo o crânio contra a tempestade
Mesmo que esteja a ela acorrentado
Um arco à beira do disparo
O coração a galope quase para
Além de que tudo renasce
Não verás cinzas onde não há disfarce
Com o incêndio me trajo
Primeiro e o último capítulo
Primeiro e o último capítulo

Como um rio que corre sem descanso
Nada mais será o que já foi
A deriva eu não paro
Não paro não
A deriva eu não paro
Não

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