Se tiveres Inimigos Aguardes complacente Suas caridades Assim à hipocrisia Com suas deveras verdades! Sejais subserviente Aos que confabulam Lançar-te ou manter-te no abismo, Feito os Transtornos Bem-aventurando O convívio No covil das serpentes! Quanto aos Prepotentes, Sejais mais que Eles Para que a Embarcação Da Prática e do Discurso Não Perca o prumo! Pois o garbo é encher-se Si Para brunir O Trunfo do Vazio! E carregar O cemitério Dos Outros Logo, descaradamente Eles contam Com o seu perdão no final No Final Precisamos de mais fome Distrações Tiranias Intolerância Explorações Medos e fake news! De mais preconceitos de cor, De gênero, e o caralho A4 Vanglorie A Herança perpétua Dos mantenedores De cativeiros Das mercadorias Semi-vivas À germinarem "Resiliência" Sem risco à sociedade Como um incentivo à claque Da taxidermia Psico-histórico-social Precisamos de menos história Contestações, menos direitos Por mais olavistas Negacionistas e mitos Merecera-lo-às Uma sova Nos dois lados da face Pra apodrecer Feliz No pódio de chegada