Morrer é resvalecer na sepultura Frias na fronte das ilusões Nem saudade leva da vida impura Em trevas e solidão Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Acharam-no deitado no caminho Tão doce era o seu semblante Sobre os lábios flutuavam-lhe um sorriso E o morto parecia adormecido Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome ♪ Ninguém chorou por ele Não havia colar nem bolsa de ouro Tinha seu punhal em ferro punho Pobretão, não valia a sepultura ♪ Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu o trovador Morreu de fome Morreu de fome Morreu, morreu, morreu, morreu