Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens, morder como quem beija É ser mendigo e dar como quem seja Rei do reino de aquém e de além dor É ter de mil desejos o explendor E não saber sequer que se deseja É ter cá dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor É ter fome, é ter sede de infinito Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim É condensar o mundo num só grito E é amar-te assim, perdidamente E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente E é amar-te assim, perdidamente E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente ♪ Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens, morder como quem beija É ser mendigo e dar como quem seja Rei do reino de aquém e de além dor É ter de mil desejos o explendor E não saber sequer que se deseja É ter cá dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor E é amar-te assim, perdidamente E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente E é amar-te assim, perdidamente E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente E é amar-te (assim, perdidamente) E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente) E é amar-te assim, perdidamente E é seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente