No Pão de Açúcar De cada dia Dai-nos Senhor A poesia De cada dia Quem rezou, rezou Quem não rezou, não reza mais Há tantos mil Corcovados no cais Cada um carrega um Cristo E muitos Carnavais Luxo, miséria, grandeza, conflito e paz Diante da pedra são todos iguais No Pão de Açúcar. Joaquim José me chamou prum canjerê Sambalelê nas Escadas da Sé Se o Bispo deixar Jesus não se ofender O pessoal vai fazer um pagodespell E aí vai ser sopa no mel No Pão de Açúcar. No baile da corte Foi o Conde D"Eu quem disse Para Dona Benvinda: Que farinha se suruí Pinga de Parati Fumo de Baependi É come e bebe, pita e cai Dá licença, dá licença meu Senhor