Lá, lalaiá-lalaiá
Lá, lalaiá-lalaiá
Lalaiá-lalaiá
Lalaiá-lalaiá
Lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá...
Laiá-laiá
Laiá-lalalaiá, lalalaiá lalalaiá-lá
Laiá-lalailá
Os bóias frias
Quando tomam
Umas biritas espantando a tristeza
Sonham com bife a cavalo, batata-frita
E a sobremesa
É goiabada cascão
Com muito queijo
Depois café
Cigarro e um beijo de uma mulata chamada Leonor...
Amar
O rádio de pilha e o fogão jacaré, a marmita e o domingo, o bar
Onde tantos iguais se reúnem e contando mentiras pra poder suportar
Aí, são pais de santo
Paus de araras são passistas
São flagelados, são pingentes, balconistas
Palhaços, marcianos, canibais, lírios, pirados
Dançando dormindo de olhos abertos à sombra da alegoria
Dos faraós embalsamados
Lá, lalaiá-lalaiá-lalaiá
Lá, lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá
Lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá...
Laiá-laiá
Laiá-lalaiá, lalaiá-lalaiá
Laiá-lalaiá, yeah
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