Há qualquer coisa de sonho Há qualquer coisa de fado No improvável acaso De estar a teu lado Meu companheiro profundo Do outro lado do mundo Tantos abraços te dei Sem te ter encontrado Foste viagem de barco Foste mil portos de abrigo Eu já nem sei quanto andei Para vires ter comigo E cada vez que me perco Sinto que ficas mais perto Como se o mar fosse a prova Que nunca consigo Dizem ser próprio da noite Que os astros se acendam Sei que pressinto na noite Uma alegria chamando, vem, vem Cada país descoberto Em cada povo encontrado Trajo, meu irmão, os porquês Que também te consomem E em cada onda que dança A teimosia da esperança Cada degrau tem a marca Do sonho do homem Dizem ser próprio da noite Que os astros se acendam Sei que pressinto na noite Uma alegria chamando, vem, vem Cada país descoberto Em cada povo encontrado Trajo, meu irmão, os porquês Que também te consomem E em cada onda que dança A teimosia da esperança A teimosia da esperança Cada degrau tem a marca ♪ Do sonho do homem