Arranquei essa tirana Do bojo do violão A sorte é uma cigana Que escreveu na minha mão No meio dos seus rabiscos Só duas coisa eu entendo Correr mundo, correr risco E o resto é seguir vivendo Correr mundo, correr risco E o resto é seguir vivendo Meu coração É um alazão passarinheiro Meu coração É um alazão passarinheiro Sem freio nem ferradura Riscando casco no vento Só por paixão Ele galopa assim ligeiro Pois empaca que nem mula Diante do sofrimento ♪ Risquei fogo e fiz fandango Bem no meio do terreiro Meu sinhô dono da casa Não me vendo por dinheiro Mas barganho pelo encanto Do calor e da amizade Em troca lhe dou meu canto Pra alegrar sua saudade Em troca lhe dou meu canto Pra alegrar sua saudade Meu coração É um alazão passarinheiro Meu coração É um alazão passarinheiro Sem freio nem ferradura Riscando casco no vento Só por paixão Ele galopa assim ligeiro Pois empaca que nem mula Diante do sofrimento ♪ Encontrei uma espanhola Que dançava na fogueira Tinha a boca cor de amora E um olhar de feiticeira Fui me embolar com ela Num barranco beira-rio E os peixes batiam palmas De tanto amor que se viu E os peixes batiam palmas De tanto amor que se viu ♪ Meu coração É um alazão passarinheiro Meu coração É um alazão passarinheiro Sem freio nem ferradura Riscando casco no vento Só por paixão Ele galopa assim ligeiro Pois empaca que nem mula Diante do sofrimento Meu coração É um alazão passarinheiro Meu coração É um alazão passarinheiro Sem freio nem ferradura Riscando casco no vento Só por paixão Ele galopa assim ligeiro Pois empaca que nem mula Diante do sofrimento