Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem ao chefe das máquinas, que vamos lançar a âncora A única esperança, a estabilidade marítima para esta alvorada Temos lamina e pólvora Vamos evitar lágrima e triste dia de um náufrago Qualquer hora o vento muda e o mundo dá um rodopio E os ratos são os primeiros a abandonar o navio Trapaceiros, vilões Piratas da Somália Que não são confiáveis nem na hora da partilha Acumulam parafernalhas do oriente, trazem especiarias Histórias alucinantes a serem contadas lá no continente De uma viagem marcante Afundaram o navio marcante Sem conversa com comerciante Sorri com ouro nos dentes Vi um homem esquartejado dado aos tubarões de lanche Capitães importantes vendados andaram na prancha Fracassados querem revanche Sabe o que eu acho? Que qualquer canto dos mares existem capitães gancho De olho em suas finanças Com um olho maior do que a pança Movidos por ódio, água, roubo, rango e cobiça Não queira sujar com sangue Essas águas tão tranquilas Que seja feita vossa vontade, mas minha carne lutará por justiça Vou rangar camarão, ostra e camarujo Todo capitão tem que respeitar o marujo Me restou marisco, a maré não tá pra peixe Aqui tudo escorrega, eu não posso dar o desleixe Vou rangar camarão, ostra e camarujo Todo capitão tem que respeitar o marujo Me restou marisco, a maré não tá pra peixe Aqui tudo escorrega, eu não posso dar o desleixe Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim Avisem em terra firme Um dia eu volto, sim Vou pedir a dona do mar pra cuidar de mim