Não sinto minhas mãos O frio que faz amortecer Escolhas incertas Engavetadas num porquê Pouca fé não carrego nem um pouco Percebi que meu mundo anda tão louco Mesmo tando sereno ainda me assombro Minha calma não me aquece de novo Nada dura na minha vida E eu tô vendo que é inevitável O abajur despedaçado Eu voltando pra escuridão O quarto frio não agradável Minha alma intocável Meu corpo delacerando Mil pedaços no colchão Pouca fé não carrego nem um pouco Percebi que meu mundo anda tão louco Mesmo tando sereno ainda me assombro Minha calma não me aquece de novo Nâo sinto minhas mãos O frio que faz amortecer Escolhas incertas Engavetadas num porquê E quando a divindade acaba Poço seca - olhos molham e não choram Meu corpo mergulha num gel gelado O ato do pecado inscrustado no objetivo Escancarado a mil lados Segue o plano, filho São -5º Coração gelado, me sentindo mau Quando cê me olha acha que eu tô legal Mas só porque acredito em mim Mundão é tão legal Te faz se sentir tão bem em meio ao caos O ponto de vista pode ser banal Mas basta acreditar em si Pra quem viveu o pecado E ainda assim não se sentir culpado É como a sensação de ter o corpo arrastado Morrer queimando num inferno congelado é errado Vão querer honrar o fardo e eu falo Tudo daquilo que faço honrado Cada vez mais forte o laço - não paro Escolhas que eu sempre faço nos traços Não sinto minhas mãos O frio que faz amortecer Escolhas incertas Engavetadas num porquê Tô vendo só o quanto arde meu momento Me vendo só o quanto é árduo o argumento Mas tanta dor nunca foi falta de vantagem O que não me falta é vontade No entanto o frio tá doendo Hoje, por mais difícil o hoje Eu resolvendo uns podre Parecem tebori de aprendiz do mato Eu ativei o contrato vestindo meus trapo Guarda um guardanapo Pra assoar minhas lágrimas Por onde tu andará O frio trará um magma Calor virá em dogma No relógio é tão tarde Eu ando tão selvagem Só me falta coragem De me mexer por quê? Nâo sinto minhas mãos O frio que faz amortecer Escolhas incertas Engavetadas num porquê