Estenda a mão, não crucifique uma vida Profanar tudo que sacramentou Estradas de pedra, pedaços de vidro Entre frestas, janelas externas Avistam tão longe estar, distante utopia Por quantas vezes desviou o olhar Por quantas vezes disse sim pensando em desistir Por receio ao desencanto Por receio ao desencanto Sobre rejeitos, entre tropeços O remorso quer me sufocar Rasguei meu peito, deixei o inverno passar Rasguei meu peito, deixei o inverno Passar Estenda a mão, não crucifique uma vida Profanar tudo que sacramentou Sacramentou... Por quantas vezes desviou o olhar Por quantas vezes disse sim pensando em desistir Por receio ao desencanto Não crucifique uma vida