O pajem tupinambá anuncia o fúnebre ritual Imolação e vingança, sangue, ódio e poder Os deuses bestiais se manifestam na velha dança Teoruira! Desprezando o deus inimigo... Debe mara pa, xe remiu ram begue! (Que todo infortúnio Recaia sobre você, minha comida, minha refeição) Nde akanga juka aipota kuri ne! (Quero arrebentar sua cabeça ainda hoje) Cauim e sangue, embriagues e êxtase é o espírito imortal sorvido em crânios inimigos Minha ira em cálices de morte... Seu sangue é minha força vital Sua morte o signo de minha vitória! Eu vejo o mundo invisível ao seu redor E o crepúsculo que anuncia uma Era de Sangue E a profecia das Maracás desferindo o golpe mortal O estandarte do eterno caos A dinastia abismal forjada em ódio ancestral Corpos descarnados, corações arrancados... Desfrute da ceia triunfal canibalística E sinta o despertar do espírito da águia... Sinto a vitalidade selvagem E a natureza infernal pulsando em minhas veias... A inocência primitiva que habita a escuridão A supremacia das Maracás, da idolatria pagã...