O passado e o presente se entrelaçam numa rosa dos ventos Que ao norte aponta Os cantos que me escondem Os cantos que canto aos montes Me exponho e ponho um ponto na frente Olho pra trás e não me deixo encaretar O agora é simples, direto, não pede muito mais Que atenção, respeito e peito pra encarar os demais Soltem os cintos que o piloto automático sumiu Abra a janela que o hoje continua lindo como o Rio Não, mais uma vez não Hoje hei de transformar Pego toda a rotina, gasolina, fósforo e boom, boom, boom Não há mais volta eu sei Não sou mais prodígio Não sou E eu vou na contramão atrapalhando o tráfego E eu sinto o vento nos cabelos, e o asfalto nos pés Vai, vive, sente Muda, bate de frente Não deixe que o mundo perca a cor Não se traia, compartilhe amor