Pendurado suspenso em um infinito paroxismo Visão turva pesada começa a ceder com o peso de sua agonia O gritos silenciosos ecoam pelas rachaduras da alma Sussurros pairam sobre a planície vertiginosa de desolação Sua consciência recende a escuridão seduzido a um desejo Estigado em maldade E as estrelas se alinham e a luz do luar toca a pele Rasgada marcada de sangue Sua consciência recende a escuridão seduzido a um desejo Estigado em maldade E as estrelas se alinham e a luz do luar toca a pele Rasgada marcada de sangue é sinal para o sacrifício O crepúsculo dá início a oferenda desesperado pelo que tanto deseja Abre os portões do começo e o fim de todas as coisas Seu chamado tempestuoso te leva fora da realidade O gritos silenciosos ecoam pelas rachaduras da alma Sussurros pairam sobre a planície vertiginosas de desolação O vazio se estende apodrecendo o que resta de sua pureza Trombetas ressoam as lamentações distorcendo as vozes em sua cabeça Seu nome escrito no corpo deitado ao chão Que aos pouco deixa esse plano mortal Lentamente o sangue espalha através das fendas dando início ao ritual Emergindo no ventre nascido para este mundo o filho da Serpente desperta Forjado na mais profunda penumbra