Não sei como uma folha cai num lugar mais de uma vez E o mesmo ar que as move nos preenche Talvez ainda exista tempo o suficiente pra fazer Tudo o que quis antes do medo Utilizar o ar que corre dentro de mim Como um fluxo de consciência solto e um surto de hipomania Tantas coisas passam por aqui que não se pode racionalizar Só posso deixar os pulmões se preencherem de ar E sentir o vento afirmar A vida e a morte, e toda a existência em relapsos Que passam por mim ao despersonalizar É tanto que me faz sentir aqui Pelo menos, por hoje Pra qualquer dia desaparecer Quando o não real não me reabsorver Me proibir de sentir mais uma vez (mais uma vez) Enterrar em cimento todo esse mês O ar vai pesar E a afirmação será do sangue E eu não quero permitir Que a vida escape pelos meus braços de novo E eu não quero permitir Que a vida escape pelos meus braços de novo Como um fluxo de consciência solto e um surto de hipomania Tantas coisas passam por aqui que não se pode racionalizar E eu não quero permitir Que a vida escape pelos meus braços de novo E eu não quero permitir Que a vida escape pelos meus braços de novo