Finco a minha vontade nos seus lábios Minha fraqueza na sua lábia, meus anseios no depois E tento não me deixar levar Mas a correnteza sabe muito mais que eu Finco a minha saudade na lembrança Minha alma na sua dança, meus receios no papel E tento não me retificar Mas tudo o que há em volta corre sempre pro nosso lugar Não preciso mais dizer, nem tentar demonstrar No silêncio a gente escuta muito mais Traz sua paz sem se queixar da falta de um cais Fica fácil perceber o que virá