O céu é todo vermelho Quando olho no espelho Não vejo ninguém Isso me tira eixo Eu toco a ponto do queixo Eu não sinto Só mais uma ponta eu tenho um trato feito O mundo não é rosa mas assim eu deixo Eu deixo tudo no ar... As violetas desabrocham num estalo Se a árvore é ruim, eu corto o talo Eu não sei do que são feitas Paralelas imperfeitas Cinza e pó Laço e nó Duas retas que se encontram Só assim eu junto as pontas Mundo cão, contra-mão Me falaram que era proibido Mais do que a visão de um cego ou ato de um bandido Ainda assim, sei que aquele comprimido É o antidoto de um mundo que só me deixa deprimido