Então bateu a porta e deu as costas, saiu triunfal Como se dali adiante amar não me faria mal Ele entrou no carro, bateu a porta e falou ponto final Como se ali no asfalto morresse o amor de um ano de tal E pensa no futuro como se fosse fácil esquecer alguém Que ainda te faz sonhar, que ainda te faz tão bem E sabe que corre em seu sangue algo que vai além Que ainda te faz sonhar, te faz tão bem Que vai além das brigas, que mata sua sede Cura suas feridas, que mora nos seus planos Que vive nas suas vidas E ultrapassa sem nem querer saber quantas portas são batidas será que depois de tantas ainda são sabidas E o que existe agora, o que sente ainda é forte e latente Triunfal, o orgulho bate, tristeza te domina carente Então que siga o tempo, senhor de tudo, senhor dos loucos Pois longe da sua luz seus versos são gritos mudos, são gritos roucos Quem sabe a própria vida vai te abrir os olhos aos poucos Pois longe da sua luz seus versos são gritos mudos, são gritos roucos Dos poucos que sobraram ele é a lenda viva, um mundano Dos amores que passaram é lembrada até a saliva, enganos E segue com sua diva, mulher linda e responsa Amor que é verdadeiro, carnal e surreal Amor pra mais de ano, amor de um ano de tal Então que siga o tempo, senhor de tudo, senhor dos loucos Pois longe da sua luz seus versos são gritos mudos, são gritos roucos Quem sabe a própria vida vai te abrir os olhos aos poucos Pois longe da sua luz seus versos são gritos mudos, são gritos roucos