Por trás das portas fechadas Na mesa as contas não pagas Eu quero ouvir mas não escuto A culpa é do preto que é surdo Batendo forte numa roda como um cavaco O choro é livre, eu nunca fui, ninguém é Me jogo na roda, não abro minha roda Das ilusões do capital a principal é a liberdade Na capital do desespero Nunca essas ruas foram tão tranquilas Tem dias que eu acordo calma Tem dias que eu sou um tumulto Lidando com esses vultos do que eu já não sou Insisto no que eu sou vivendo Jazz and Soul Insisto no que eu sou vivendo Jazz and Soul, Jazz and Soul Vivendo Jazz and Soul, insisto no que eu sou Lidando com esses vultos do que eu já não sou Insisto no que eu sou Durante a hecatombe sonhamos com trips longas Cruzando a pátria grande sem dramas ou sintomas Decoração na Kombi revela-se o bioma Permutas pela estrada, transmissão de ponta Sem redomas Ervas no aroma Retorno pelo ronco da bomba De volta a masmorra nas sombras A lombra dos males da consciência em coma Sensível aos risos e zombarias Irritadiço e tu não contrarias Escalando o limbo, não me encontrarias Tão distante disso, detecto armadilhas Combatente Enquanto rastejo limpo as lentes no tapete Nunca com flores em punho, são enfeites Seus pacifismos são inconsequentes Tais inimigos só requerem pentes Cheios de ódio e bom aço quente Armas da teoria e da guerra Mesmo tão jovem não sinto pena Poucas ilusões e muitos lemas Consuma com atenção ou trema Um mensageiro diz que o inverno chega