Restaurantes caros, carro conversível Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio Gramas da melhor espécie eu amo apreciar novos aromas Sentir o gosto da vida e apreciar como uma Brahma Eu sou vidrado pelo mar, eu não entendo o azul do céu Mesmo de olho fechado eu acho tudo tão bonito A sensação da areia quente de Ipanema queimando meus pés O barulho das ondas e o cheiro do mar me contagia Eu sinto a água salgada gelada lavando minha alma As ondas levando minhas mágoas, o Sol queimando a minha pele E é por isso que eu vivo, não existe nota no mundo que compra isso Eu preciso de pouco pra me sentir vivo, pé no chão bandido Mas eu também quero viver como vivem os ricos Comprar na Lacoste, almoçando pratos finos, degustando vinhos Carro conversível, vento batendo na cara, cortando as ruas do Rio Gramas da melhor espécie, eu quero apreciar novos aromas Sentir o gosto da vida marolando com a minha dona Restaurantes caros, carro conversível Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio Gramas da melhor espécie eu amo apreciar novos aromas Sentir o gosto da vida e apreciar como uma Brahma Com meus pés no chão eu me mantive vivo Você sabe bem as regras e os deveres de um bom bandido, mano Tem um tempo que eu não saio Um tempo que eu não dou um giro navegando longe do meu bairro Minha liberdade não vale de nada Preso nesse mar com a bússola parada Marinheiros cruzam essas águas dentro de uma barca Duvidando da disposição de um jovem pirata Irmão te entendo, eu também penso nisso Viver uma vida de bacana, costumes de rico Doses de rum, beber vinho tinto Presentear minha preta com um vestido preto lindo O papo é bom, mas eu preciso ir Eu tenho que me adiantar pra chegar um pouco cedo Plantão das oito, jogadão no beco Essa noite fria sempre deixa bonita meu gueto Restaurantes caros, carro conversível Vento batendo na cara cortando as ruas do Rio Gramas da melhor espécie eu amo apreciar novos aromas Sentir o gosto da vida e apreciar como uma Brahma