Noites acesas Claras ou não Nem quando pode ser Até nos dias azuis Bem ou mal Perdido no tempo No atrito do asfalto Ou da solidão De ideia ou de medo De sonho ou vazio Mesmo suave Até no silêncio Nunca é silêncio Aqui dentro O que já passou Agora volta E a cabeça Nunca para Copos se vão Lágrimas no chão Inundando o quarto Até de manhã