Saio de casa, apneia forçada Não respiro a entrada a tua escrita pisada Realidade forjada a fonte leva água Mas vai manipulada e o contador não pára Para mim é igual ao litro Dou um salto sou bem esquivo Não quero views, eu quero ouvidos É que eu pratico esse delito É por mim e eu acredito, marés passam e eu cá fico Cá fico, sito convicto, Kafka há um século que já tinha escrito Mudo de forma para fugir ao circo Subo mil pés para furar com ânimo Nuvens dissipam ao som do meu cântico Não venhas com tricks sabotar meu plano No fim queres pics do voo do mano Dizeres que sabias que eu era autentico Só que eu cresci em meio orgânico Vedado ao sulfito que adubas o pântano Recuso o convite sem saber o quanto Já vem tardio o teu esforço humano Para te ligares a um composto que é quântico Sente o calor que eu emano, vou a jogo só por treino Quente saio do cano vou certeiro, furo o game sem rodeios Sente o calor que eu emano, vou a jogo só por treino Quente saio do cano vou certeiro, furo o game sem rodeios Eu dei-te milhas de avanço Estudei as trilhas e o jeito Achei que tinhas direito Ao teu momento Estive 27 anos Cativo destes meus danos Contive e moldei meus cantos Cresci por dentro. Mas agora chegou o meu tempo Quebrei o teu tempo Quebrei o silêncio Cobri o teu ventre Do que era evidente Mostro que ser consistente Consiste em ser crente Conquista é diferente Se à vista é talento Esqueceste do treino Joguei com essa ampulheta Para treinar e ter destreza Até ter braço e ter certeza Que estou a altura da caneta Com que escrevo com clareza Embora a tinta não desça Sem antes turvar na mente E agora vai escorrer então Entorno sem pedir perdão É que as palavras contagiam São milagres sem pedirem Dão asfalto para correres irmão E agora vai escorrer então Entorno sem pedir perdão É que as palavras contagiam São milagres sem pedirem Dão asfalto para correres irmão E agora vai escorrer então Entorno sem pedir perdão É que as palavras contagiam São milagres sem pedirem Dão asfalto para correres irmão