Lugar para todos na capela Feita de dores ainda assim bela Se estava escuro eras janela O abismo não dá tréguas Luz mesmo nas trevas O meu verso cai, o teu fado dói Falo para mim próprio, sei o quanto mói Eras fonte eu bebia, se não via saída A tua voz na batida, e o que é grave foi (O que é grave foi, que é grave mói) Vias paz sobre guerra eras Tolstoy Foram horas e dias, dessas autorias Do Lovestein ao Fish era fanboy E das tuas fases más, tu deixaste as Faces cá Mesmo sem som nesses filmes viste sons para samplar Os objectos para trás, tu espelhaste em algo mais Abriste igreja nessa net de Londres p'outros locais Good:AM eu acordei, encontrei um brand new name Saí para fora desse frame, para saltar do cais Arrisquei neste pen game, dor faz tinta e eu nadei Vou em círculos e encontrei-me, inícios são finais Eu nado em círculos na vida Também nado em círculos na vida Quando nado em círculos na vida Não procuro nem quero saída Porque estou no centro dessa linha Agarro-me às tuas palavras Que são como luzes e aclaram as águas Mostram que num fundo repleto de mágoas Também crescem sonhos do verde das algas E foi à luz desse teu próprio lema Se apontas para onde te atormenta Não é para que eles se intrometam Mas que aprendam dessa tua experiência Self Care Mas foi nesse dia 7, veio um vazio deserto Doeu ao sentir tão perto, sonhos tu estavas repleto Se eras mote e diferente, como cais e eu fico inerte Vão passando meses e eu não fico indiferente Penso nesse teu desfecho quando fecho a mente Ao pensar no teu legado fico pleno e lento Ao saber o que fizeste mesmo sob esse tormento Então eu também aceito este meu peso Aceito estar dor e abraço este medo Fecho os meus olhos e movo para frente Eu movo em frente (Eu movo em frente) Se caio de novo, tranquilo, eu aguento Lanço me ao mar eu tento e não esqueço Nado em círculos comigo no centro Eu nado em círculos na vida Também nado em círculos na vida Quando nado em círculos na vida Não procuro nem quero saída Porque estou no centro dessa linha