Por vezes, queria enforcar-me Mas não sei dar aquele nó na corda Queria ser um robô Mas não sei dar o nó na gravata Queria dizer-te isto antes Mas tinha um nó na garganta Porque é que eu não quero laços Eu e nós não adianta É que eu tenho relações Não mantenho relações Não consigo conjugar O meu trabalho com os teus sonhos Desiste Em nós e laços, perdi-me E assim tu sabes Admite que eu sou um vulcão E aprende que só me apaixono por mim Desligo Não me digno a escrever-te uma mensagem Mas todas as noites escrevo um pouco sobre isso Porque eu perdi-me em nós e laços De facto, desgraço-me e faço A contagem diária dos cigarros Que restam dentro do maço Não digo que vou Pedra Eu já nem cá estou Gelo Ainda nem saí de casa e já esqueci o teu nome É como se não tivesse acontecido Tu não tivesses existido Recupero o tempo perdido contigo Volto para o ponto de partida Sigo o caminho oposto ao que me trouxe a ti Perdoa-me se eu não disse isto Mais cedo devido ao nó na garganta Querida, tu não queres laços Eu e nós não adianta Pesámos os contras e pesámos os prós Tu não tens jeito para mim Eu não tenho jeito para nós Não ouviste a voz, agora é tarde demais É agora que essa ferida te arde mais Pesámos os contras e pesámos os prós Tu não tens jeito para mim Eu não tenho jeito para nós Após nós é que a ferida me arde mais Eu perdi-me por amar demais Laços Agora é tarde demais Eu perdi-me por amar demais Eu dei-te o isco para ver se mordias Mordeste o isco, então queria ver se engolias Não, eu não estou em mim Eu não estava em mim Eu estava em ti Eu passava a vida em ti Até que me perdi em nós e laços Não mais onírico, não mais cíclico Maratonista atrás de ti Com empenho olímpico Eu perdi-me ♪ Isto sou eu a ir embora Isto sou eu a sorrir Isso és tu com voz que implora Isto sou eu a partir E a nevar, partia na mesma E ainda apagava as pegadas Na densa neve, só para ter a certeza Adeus princesa Adeus sentença, diz antes Adeus Pedra Gelo em presença Diz como é que tu não viste antes Queria dizer-te isto antes, mas estavas distante Quis suor, quis sangue, quis-te mas nunca quis tanto No entanto, é nesta noite que eu vou Vou e como eu vou, já sei Tudo aquilo que tentaste, eu tentei Sou quem esta noite vai ditar lei na Cidade que ia ser Perfeita e fica a meio OK, querias tentar mais Não creio Só meter mãos ao Trabalho O Conhaque está cheio? Vou ao tabaco, já venho Saio para limpar a mente Claramente, não vale a pena Alimentar mais uma saga, então eu vou Vou e como eu vou, já sei Tudo aquilo que tentaste, eu tentei Sou quem esta noite vai ditar lei Na cidade que ia ser Perfeita e fica a meio OK, querias tentar mais Não creio Só meter mãos ao Trabalho O Conhaque está cheio? Vou ao tabaco, já venho Saio para limpar a mente Claramente, não vale a pena alimentar Mais uma saga, então eu vou