Kishore Kumar Hits

TILT - Treze lyrics

Artist: TILT

album: Treze


Aceito a vida como é e faço a puta vir-se
Escusas de ir testemunha o rei para vê-lo partir
Boca de Bazuca, firo a era caduca
Viro a mesa à bruta numa de drenar
Com a sede aguda dum vampiro
Filho de MK Ultra, desaparecido
Com a escrita dum Kabir
Olho pa' cultura e faço o luto a rir
Juro-te eu nunca tiro olhos do alvo
Tipo que miro a nuca
E escrevo com o sangue que espirra no papiro
Atrito que gera artrite
Caso a fera aplique foco, digo-te que na esfera há perigo
Esse coitado quer dar pica, mas é queda a pique
Agora falam paz mal um gajo pega a BIC
É fácil de alcançar
Pode havеr beef entre nós, que еu desato a matar
O mérito da cova é teu, percebes? Isto é tapar
Não rimas com verbos?
Boy, deixa 'tar, que um gajo injecta-te ar
Desde pequeno com a serpente que desliza no berço
A fazer a minha sorte, só que eu emano 13
Ferida pensante que não precisa dum penso
Há anos fora do rebanho se conto MC's, adormeço
Muitos vivem na descontra
Até ao dia em que me encontram debaixo da cama
Com o mic na mão só p'ra dizer: Boa noite!
Ridículo contestá-lo após romper círculo de flor de sal
Carrego a minha inicial até que o ombro estale
Culto é escalpe derramo sangue sobre o cal
É o ritual, 'tou me a cagar pa' vida
Tipo que nem sou mortal
Sou Deus vivo num estado laico, coitados, Mike
Dou-lhes gás tipo que vou servir spa judaico (relaxa)
O teu verso não bate tipo que 'tá carregado de nite
Se ficar parado, baico, ácido até a visão virar mosaico
Poetas nascem porque temos o Osíris extinto
Aniquilo com um vil instinto, a fazer da bílis tinto
Isto é celebração de skill e brindo
Sou Pacman em cavalo, boy, tu és Carlão 2020
É com cada toque de magia
Sou o Diabo que espreita na esquina
Como se fosse um bode da CIA
Eu sei que não 'tou demente, mãe
Não tenho de ir ao Garcia (parecia)
Tenho o futuro na mão tipo que é sessão de quiromancia
Juro, senhor doutor
A minha existência serve de agouro
No Hip-Hop sem grandes vendas, mas cego de amor
A caneta serve pa' pôr o cérebro dormente
Nem se apercebe da dor
Esvaio-me lentamente enquanto nego dador
ORTEUM varre, mas com V de vapor
Suor nas veias, sangue na testa, dread, e segue labor
(Temas têm sido vis) cultura inculta pede louvor
Enquanto que da lama extraio gemas e rubis
E isso é de valor
Dedicado aos meus irmãos que dispensam sujar as mãos
E fazem tesouros de granito
Cheguei com a verdade e fui recebido com
Bem-vindo, foste banido
Proibido de interromper a roda dentada
Mas hoje a vossa sorte dorme

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