Dinheiro pro ar, notas ao vento E agora voltei pra Cobrar Dia de lucrar Atento no movimento pra Multiplicar Pista quente na mente a Patente do que vem agora Pra frente dolente quem sente Canta pra agente sem prensar na hora Trama bolada primeira jogada Financiando os objetivos Fumaça marca geográfica Foi tipo filme a carga sumindo Foi indo lindo me consumindo Nas esquinas tá tudo igual Aqui tem trono não de mordomo Preto cromossomos assim natural Voz do Arlindo, Quelé sorrindo Nagua no apito chegou carnaval Samba Rock virou patrimônio Olha como somos raiz no quintal Sai do caminho que ninguém vai me brecar Tapete vermelho pro desfile começar Somos o que somos e ninguém pode mudar Pretos na avenida cantando, laia laia ♪ Dança vive, pra ser livre e belo Acha que tô performando Me chama de Grande Otelo Tem drama, tem dama negra cor da noite Me chama quem ama sabe ler o futuro hoje Não aceito ser neguinho de ninguém A não ser que eu seja Neguinho do kaxeta Essa é a regra é a ordem viu meu bem 32 toneladas e notas de 100 Só vejo desculpa, falsa postura A espera de ajuda e nada Segredo é recusa, o mundo te usa Acusa e culpa você Não acredito, sorriso rico Câmera desligada Amor e conflitos faz acontecer Samba partido mas não dividido É o nítido Bantu Brasil Tambor que me tira da cama Fez fama tamanha Nigéria na aurora Sentindo falta do calor A dor ninguem nunca viu O sol nasceu agora Sai do caminho que ninguém vai me brecar Tapete vermelho pro desfile começar Somos o que somos e ninguém pode mudar Pretos na avenida cantando, laia laia ♪ Dinheiro pro ar, notas ao vento E agora voltei pra cobrar Dia de lucrar Atento no movimento pra multiplicar