Se dá pra ser, mas não será Que esquisitice Será preguiça ou conforto nessa mesmice? E se o conforto dessa zona é tão difícil Imagine do lado de lá, tu com brankkkice Voltemos a praticar o que nos foi negado A rezadeira da tua quebra ainda existe, tu pede bença? Aprenda que existe mais além do que finado E que banho, e chá de vó são ancestrais dessa ciência Racista! Que é a mesma que criou o crack E quantos irmãos teus tão aí dependendo dessa droga Brincar de amarelinha com giz branco, (eu) já fui craque Olha só que semelhança, é da branca que o crack sobra Que droga faz um espetáculo de horror Que merda! Vê treze anos no vapor Caralho! No centro à noite é um filme de terror Nem precisa de roteiro é só filmar e acabou Que droga faz um espetáculo de horror Que merda! Vê treze anos no vapor Caralho! No centro à noite é um filme de terror Nem precisa de roteiro é só filmar e acabou E se filmar vai ser comédia pra elite Gargalhadas como circo, o planejado já deu certo É que embrulhar o estômago desses que vive Pra eles vale um Oscar, Grammy (rum), eu tô esperto E eu não quero fazer o que eles querem Somos inimigos nada transparentes Nunca esperem que eu seja forte Sozinho sou fraco se os meus tão ausentes Então lutemos como Malcolm, nunca seremos maçom Gritemos como ab (dias) de paz teremos Sonhos realizados, nossos crespos armados Trançado ou disfarçado, sem sermos enquadrados Então lutemos como Malcolm, nunca seremos maçom Gritemos como ab (dias) de paz teremos Sonhos realizados, nossos crespos armados Trançado ou disfarçado, sem sermos enquadrados Se dá pra ser, mas não será. Que esquisitice Tu quer mudar, neguin? Tu quer mudar? Essa mesmice ou aí tu quer ficar? Me falem aí, irmandade: Cês quer ficar? Éṣù me disse pra (eu) firmar meus pés no chão E me falaram que não conto nos dedos quem vai poder me escutar Quem vai poder me escutar? Quem vai? Menino preto, não querem te vê correndo A não ser no clube deles pra poder gerar o vento Tu vem de Ketu, não quero te vê morrendo A não ser se for velhice, do contrário, eu tô sofrendo Menino preto, não querem te vê correndo A não ser no clube deles pra poder gerar o vento Tu vem de Ketu, não quero te vê morrendo A não ser se for velhice, do contrário, eu tô sofrendo E quando um Djeliba se vai, uma biblioteca inteira vai E se uma Djeliba se vai, uma biblioteca inteira vai Quando um Djeliba E se uma Djeliba se vai