Desponta em alma de noite Por sobre olhar de vida Por ser chegada e partida Sangrando em carnal vermelho E a retina por espelho Reflete a lua estampada Na linda flor colorada Que a china prende o cabelo E pelo olhar feiticeiro, Sereno, tempo e céu Pro saludo do chapéu Quem traz sonhos por dentro E arrincona sentimentos Que a noite por si conhece Frente ao vermelho do leque Que imita o bailar do vento Num rasguido compassado De luzir tempo e espora E o lenço encarnado aflora Na própria estampa campeira Que se vê sangrar inteira Em cada nota tirada Na baeta colorada Que é a alma das três ilheiras Num rasguido compassado De luzir tempo e espora E o lenço encarnado aflora Na própria estampa campeira Que vê sangrar inteira Em cada nota tirada Na baeta colorada Que é a alma das três ilheiras ♪ E ao findar a sinfonia De vida, sonho e candeeiro Frente ao olhar do gaiteiro Ressurge a linda guainita Vermelho vestido em chita E um sorriso por sinuelo Oferta a flor do cabelo E um beijo por despedida Retorna em alma de dia Por sobre um olhar de vida Por ser saudade e partida Sangrando em carnal vermelho Na retina por espelho A luz do sol estampada Na linda flor colorada Que a china prende o cabelo Num rasguido compassado De luzir tempo e espora E o lenço encarnado aflora Na própria estampa campeira Que se vê sangrar inteira Em cada nota tirada Na baeta colorada Que é a alma das três ilheiras Num rasguido compassado De luzir tempo e espora E o lenço encarnado aflora Na própria estampa campeira Que se vê sangrar inteira Em cada nota tirada Na baeta colorada Que é a alma das três ilheiras Que é a alma das três ilheiras