Permisso, paysano Que eu venho judiado O sol na moleira, a vida campeira Batendo os costados Permisso, paysano Pra um mate cevado Que eu ando na estrada Com a vida encilhada Tocando o cavalo Sou da fronteira Me pilcho a capricho Potrada é de lei Da lida que eu sei Aperto o serviço Meio gente, meio bicho Ninguém me maneia Louco das ideias Sou duro de queixo Um trago de canha Os amigos de fé O pinho afinado Tocando milongas E algum chamamé Com a alma gaúcha E um sonho dos bueno Eu guardo a querência Que a vida anda braba E só mete a cara Quem tem a vivência Ah, livramento me espera Num 'finzito de tarde Um olhar de saudade A mirar da janela Lá onde o chucro se amansa Na ânsia do abraço Eu apresso o passo Pra matear com ela Ah, livramento me espera Num 'finzito de tarde Um olhar de saudade A mirar da janela Lá onde o chucro se amansa Na ânsia do abraço Eu apresso o passo Pra matear com ela ♪ Sou da fronteira Me pilcho a capricho Potrada é de lei Da lida que eu sei Aperto o serviço Meio gente, meio bicho Ninguém me maneia Louco das ideias Sou duro de queixo Um trago de canha Os amigos de fé O pinho afinado Tocando milongas E algum chamamé Com a alma gaúcha E um sonho dos bueno Eu guardo a querência Que a vida anda braba E só mete a cara Quem tem a vivência Ah, livramento me espera Num 'finzito de tarde Um olhar de saudade A mirar da janela Lá onde o chucro se amansa Na ânsia do abraço Eu apresso o passo Pra matear com ela Ah, livramento me espera Num 'finzito de tarde Um olhar de saudade A mirar da janela Lá onde o chucro se amansa Na ânsia do abraço Eu apresso o passo Pra matear com ela Vai um abraço missioneiro A Dom Ricardo Martins Parceiro das estradas do Rio Grande Um companheiro