A porcelana e o alabastro na pele que eu vou beijar O escuro atrás do astro na boca que me afogar Os veios que há no mármore nos seios de Conceição E desafeto e mais paixão e porque sim e porque não Porque em você o que me prende Vive livre como tudo que há no espelho Existe, mas não tive o bambual de ouro no dorso do tigre E o farol de Alexandria varando a solidão Tu me incendeia e o ciúme entra na veia A paixão ricocheteia sobe inté' o coração, e é bão' Pouco existente feito as pernas da sereia O cavalo de São Jorge pisando a lua cheia Igual a chuva que há no fundo da baleia É tão pouca e formoseia o aguarão do mar O amor vareia, o primeiro vira areia O segundo sacaneia mas o próximo é ilusão, que bão' Eu quando choro do olho sai meteoro E fogo de cada poro, um vulcão É dor capaz de tombar a Via-Láctea no mar Mas cabe dentro do olho de um grilo no manguezal E quando rio faz frio de calafrio As moça tem arrupio' e tensão É alegria capaz de acovardar lobisomem E quando mais se espera dela é aí que ela some Eu jogo truco, dou troco, sou truculento e turrão Bato muito firme, danço jongo candongueiro Eu mato a cobra e dispois' exibo o pau pra nós dois Tu se afeiçoa, faz carinho e me enleia Eu gosto, mas me aperreia o depender de mulher Pouco existente feito as pernas da sereia O cavalo de São Jorge pisando a lua cheia Igual a chuva que há no fundo da baleia É tão pouca e formoseia o aguarão do mar O amor vareia, o primeiro vira areia O segundo sacaneia, mas o próximo é ilusão, que bão' Eu quando choro do olho sai meteoro E fogo de cada poro, um vulcão É dor capaz de tombar a Via-Láctea no mar Mas cabe dentro do olho de um grilo no manguezal E quando rio faz frio de calafrio As moça tem arrupio' e tensão É alegria capaz de acovardar lobisomem E quando mais se espera dela é aí que ela some Eu jogo truco, dou troco, sou truculento e turrão Bato muito firme, danço jongo candongueiro Eu mato a cobra e dispois' exibo o pau pra nós dois Tu se afeiçoa, faz carinho e me enleia Eu gosto, mas me aperreia o depender de mulher É sempre nítido e obscuro o que se quer