O Novo Normal O vento frio vem Para se deitar Com o velho Largado ao azar As pessoas quando morrem São troncos magros Partidos no chão As flores crescem onde calhar Os vulcões esperam em qualquer lugar As flores crescem onde calhar Os vulcões esperam em qualquer lugar É o novo normal, é o novo normal, é o novo normal... É o novo normal Os teus olhos reflectidos Num rio sem caudal Neste Outubro O calor foi febril Levou velhos Chorou-se pelo canil As pessoas quando morrem São cascas descadas Do limão As flores crescem onde calhar Os vulcões esperam em qualquer lugar As flores crescem onde calhar Os vulcões esperam em qualquer lugar É o novo normal, é o novo normal, é o novo normal... É o novo normal Os teus olhos reflectidos Num rio sem caudal