Estou tão farto da rotina, sempre a mesma-mesma merda Quase parece mentira, a minha vida, está deserta Culpo a mim, culpo a ti, culpo tudo o que respira. Destino? A sorte? Pft... Já era Não posso estar sozinho, eu sei que, não estou sozinho Quando olho à minha volta, meu deus como estás perdido Oprimido. Percebes o porquê e a razão? Não tens objetivo, e o que tens é ilusão Desta classe dominante, que te guia no caminho Escravizando a tua mente, nos juntando ao rebanho Aconchegante. Deixar que nos deixem até votar Quando nem sequer entendes que nem isso é real! Insistes no centro, em ideias programadas Então diz me o que achas, quando as promessas são quebradas Deixas que te enganem, com sucesso a curto-prazo Nesta máquina invencível, de correntes desgastadas A maioria é a chave, descartam enfim, toda a responsabilidade. Desistem! Para lá da negatividade, não encontram justificação e nem sequer vontade. És um anão Anão... que sou... neste mundo que julga. Que jamais ajuda Anão... que sou... ignoro o momento. Perdura o silêncio És tão pequeno... neste mundo... és um pecado... Será que pensas...? Mas não existes... Não vales nada! Pois verdade seja dita, a vontade não é bem vinda Neste mundo que te ensina a jogar. Será parecida? Esta doença que sinto, esta doença que emito, contagiosa Venenosa, desastrosa, e que eu gosto! Pois eu não digo nada! E quase aposto Que mais ninguém fará nada A não ser claro, que no fim do mês, eu deixe de ser pago Sem dinheiro para a bola, então aí eu reclamo! Mas que cromo! Pára um bocado. Previne o corpo de ser mais um alvo sem advogado Sê tu mesmo, verdadeiro, defende o que tens aqui! Pára de ser nabo! Acredita mais em ti! É mais uma tentativa. Tens que pensar. Insiste. Sobe aqui a cima! Deixa-te levar. Arrisca agora a tua vida Se é guerra que vem, carrega a arma adormecida Ou és anão? Anão... se sou... porque deixo que empurrem. Deixo que magoem Anão... se sou... porque deixo que gozem. Deixo que me insultem Anão... não sou... agarra a chance. Maluca e brilhante E eu anão... não sou... então vem e questiona. Reage e acorda É tudo fácil! Yah... É tudo fácil! Mas se olhares. Não vês mais nada. É um buraco É tudo fácil! Ah! Pois é. É tudo fácil! E se caíres. Estamos juntos! Não é preciso ter mais medo! Nem sequer guardar segredo! Eu sou livre, eu sou eu! Daqui eu já não arredo! Veste a roupa ao contrário, e também pinta o cabelo! Fura tudo o que há em ti. Seja fora ou seja dentro! Não deixes que digam não! Diz que sim! É o que eu quero! Fico feio então perdão! Mas tu vais levar comigo! Seja amigo ou patrão, seja tudo proibido Que eu fodo tudo e vou! Sem a puta de um sentido! E então digo! És anão! És anão! És anão! És anão!