Feliz é o amor que nasce no carnaval E quer se mostrar pela cidade Nos outbus, nos painéis Atravessando o tráfego cambaleando Febril é o amor que ferve nos quarteirões E quer explodir fantasiado Vai pelas ruas e avenidas Rindo e colorindo a vida Livre é o amor que nasce nas estações E invade o templo das pessoas A revelia abre alas Dentro dos corações Ecoa nas periferias da imaginação De assalto me leva pro meio da troça O bloco não para pra tristeza E lá vai o amor travestindo a multidão