Duzentas mil horas de solas em brasa Agora clamor, vou no diabo a vapor Já só paro em casa Viagens canseiras por nevoeiro denso Parece milagre Vou voltar ao lugar onde pertenço ♪ Olha o sol a pôr, lá por trás da encosta Olha o alpendre já tem mesa posta A bola entalou-se entre ramos de árvore Olha o grito, quem vem ajudar-me? Ma-ma-ma-ma Ma-Maria, tu avisavas Eu não te ouvia Ma-ma-ma-ma Meia vida feito galgo de corrida Duzentas mil horas de solas em brasa Agora clamor, vou no diabo a vapor Já só paro em casa ♪ Desvendei, desvendei A morte da bezerra Fui Solnado a ligar prá guerra Admiti, admiti, Em respectiva sede, sorte De Camilo, calma de Mamede Ma-ma-ma-ma Ma-Maria, tu dizias Eu não escutava Ma-ma-ma-ma Mágoa antiga Só no teu regaço acaba Duzentas mil horas de solas em brasa Agora clamor, vou no diabo a vapor Já só paro em casa Viagens canseiras por nevoeiro denso Parece milagre Vou voltar ao lugar onde pertenço ♪ Ma-ma-ma-ma Ma-Maria, e agora? Ma-ma-ma-ma Ma-Maria Ma-ma-ma-ma Ma-Maria, e agora? Ma-ma-ma-ma Ma-Maria Ma-ma-ma-ma Ma-Maria, tu avisavas Eu não te ouvia Ma-ma-ma-ma Meia vida feito galgo de corrida ♪ Duzentas mil horas de solas em brasa Agora amor, vou no diabo a vapor Já estou quase em casa Adeus odisseias, longos silêncios Entrámos na estrada que vai dar Onde eu pertenço Duzentas mil horas de solas em brasa Agora clamor, vou no diabo a vapor Já só paro em casa Adeus odisseias, longos silêncios Viagens canseiras, nevoeiro denso Solas queimadas pra regressar Vou voltar, vou voltar, vou voltar Ah, tou me'mo a chegar