Se o o boi soubesse da força que tem Não puxava carroça E a abelha, da dor da picada Não roubavam seu mel E a terra era terra E o céu era o céu E a terra era terra E o céu era o céu Se o o boi soubesse da força que tem Não puxava carroça E a abelha, da dor da picada Não roubavam seu mel E a terra era terra E o céu era o céu E a terra era terra E o céu era o céu Como era bom Se toda semente crescesse E a razão Pudesse sempre dominar E essa paz Fosse que nem uma criança Andasse solta Feito a noite de luar Se na inveja Colocasse um cabresto Na ambição Colocasse um cortador Na violência Uma espora amolada Deixasse a rédea Solta na mão do amor Não puxava carroça Nem roubavam seu mel E a terra era terra E o céu era o céu Não puxava carroça Nem roubavam seu mel E a terra era terra E o céu era o céu