Exu! (Deixa nascer) (Deixa viver) Mundo de sobreviventes, sub viventes do ventre de fel Amargo se torna o mel Que escorre aos poucos nas grotas do palco da vida Se tá aberta a ferida, geral tateando na busca da cura Da mesa pro carro, depois sete palmos Mal vinda morte dos teus sonhos! Mãos feito garfos, sussurro claro Um quarto escuro, o candelabro Mãos feito garfos, sussurro claro Quarto escuro, candelabro Volto pras manhãs na mata, nada faltava, nada por perto Todo futuro é incerto, então esse é o certo que busco, que devo fazer Entro na casa da alma, onde tudo se acalma no antes do feto Somente o céu é o meu teto, Xapiris me cercam Se pá eu não mereço ver (Deixa nascer) Deixa nascer! (Deixa viver) Exu!