Eu te olhando assim tão infeliz Não saberei-me disso, aflição Seu corpo É que me diz o volume opaco dessa Solidão Sentada na poltrona, chora Seu choro invade todo o salão Num rosto existe um choro que Demora à escorrer liberto Pelas mãos Seu peito ensaia fome mas é Gula de quem sabe Que não sabe dizer não Ah ah ha ah, ah ah ah ah, gula Ah ahh ah ah ah, gula Seu peito ensaia fome mas é Gula de quem sabe que não sabe dizer não Eu te olhando assim tão infeliz Não saberei-me disso, a aflição O seu corpo é quem me diz O volume opaco dessa solidão Sentada na poltrona, chora Seu choro invade todo o salão Num rosto existe um choro que Demora a escorrer liberto pelas mãos E agora, seu olhar Que gesticula Depois não ouvirás mais nenhum som Ah Gula, ah ah Gula, seu peito ensaia fome mas é gula De quem sabe Que não sabe Dizer não É, gula É, gula Mas é gula