Roseira abriu-se em mulher Mulher errou de caminho E o caminho da desamada É o grande amor a lhe surrar Rumo à madrugada Deixava a porta em encostar Lavava as mágoas com água E a tristeza nunca enxaguava Pelo nome do bem-querer Mal queria nada Mas seu nego despertou Deu-lhe um beijo na testa A roseira roseou E a preta não quis festa Regava um estio pra colher Colhia mais que plantava No plantio de cana amarga Que amargava o seu langor Quando o sol raiava De que valerá o arrebol De que servirá ser alada Se a inocência lhe fez culpada Qual rosa que despetalou Pra ser ofertada Nunca mais nego voltou Pros olhinos da preta Foi a preta que cegou Ou a porta que é estreita Esqueceu Preta esqueceu Preta virou breu Ao morro ascendeu Esqueceu Preta esqueceu Preta virou breu Ao morro ascendeu