Adelina queres ser minha
Queres ser minha namorada
Que eu de ouro te vestia
E de prara te calçava.
O seu pai que aquilo ouviu
Mandou fazer uma torre
Mandeu fazer uma torre
Pr'á Adelina ser fechada
A torre se concebia
Palácio se calculava
E no fim dos oito dias
Já a sede lhe apertava
Subiu a uma janela
A mais alta que ali havia
Avistou a sua mãe
Na janela da cozinha
Minha mãe que Deus me deu
Dê-me uma pinguinha d'água
Dava-te uma pinga d'água
Nada disso me custava
Se o teu pai não me jurasse
À ponta da sua espada
Se o teu pai não me jurasse
À ponta da sua espada
Assomou a outra janela
A mais alta que ali havia
Avistou a sua irmã
Na varanda da cozinha
Minha irmã que Deus me deu
Dá-me uma pinguinha d'água
Dava-te uma pinga d'água
Nada disso me custava
Se o papá não me jurasse
À ponta da sua espada
Se o papá não me jurasse
À ponta da sua espada
Assomou a outra janela
A mais alta que ali estava
Avistou o seu pai
Subindo a uma escada
Ò meu pai que Deus me deu
Dê-me uma pinguinha d'água
Qu'a minh'alma vai pr'ó ceu
E a sua está condenada
Corram corram meus criados
A dar água à Adelina
O primeiro a lá chegar
Casará com minha filha
O primeiro a lá chegar
Foi o seu amor constante
Adelina fecha os olhos
Morreu naquele instante
Queres ser minha namorada
Que eu de ouro te vestia
E de prara te calçava.
O seu pai que aquilo ouviu
Mandou fazer uma torre
Mandeu fazer uma torre
Pr'á Adelina ser fechada
A torre se concebia
Palácio se calculava
E no fim dos oito dias
Já a sede lhe apertava
Subiu a uma janela
A mais alta que ali havia
Avistou a sua mãe
Na janela da cozinha
Minha mãe que Deus me deu
Dê-me uma pinguinha d'água
Dava-te uma pinga d'água
Nada disso me custava
Se o teu pai não me jurasse
À ponta da sua espada
Se o teu pai não me jurasse
À ponta da sua espada
Assomou a outra janela
A mais alta que ali havia
Avistou a sua irmã
Na varanda da cozinha
Minha irmã que Deus me deu
Dá-me uma pinguinha d'água
Dava-te uma pinga d'água
Nada disso me custava
Se o papá não me jurasse
À ponta da sua espada
Se o papá não me jurasse
À ponta da sua espada
Assomou a outra janela
A mais alta que ali estava
Avistou o seu pai
Subindo a uma escada
Ò meu pai que Deus me deu
Dê-me uma pinguinha d'água
Qu'a minh'alma vai pr'ó ceu
E a sua está condenada
Corram corram meus criados
A dar água à Adelina
O primeiro a lá chegar
Casará com minha filha
O primeiro a lá chegar
Foi o seu amor constante
Adelina fecha os olhos
Morreu naquele instante
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